O fim da competição nos negócios

Durante décadas a ideia tem sido que os mercados são caracterizados pela competição. Principais líderes de negócios até este momento ainda salientam a importância do espírito competitivo. Mas este paradigma empresarial pode se tornar irrelevante em nosso século 21.

Estratégia de negócios: a sobrevivência do mais apto?

A crença geral é que esta fonte de competitividade é necessária para manter uma estrutura de mercado saudável. Você simplesmente aumenta barreiras   para evitar que os recém-chegados entrem em seu mercado e tenta empurrar para fora seus rivais existentes.

É como a tese de Darwin da sobrevivência do mais apto. Mas no mundo dos negócios desta vez. Apenas nossos negócios mais competitivos sobreviverão, essa é a ideia.

Mas e se nós passarmos a compreender que o mundo em que vivemos é um mundo que pertence a todos nós? E se percebermos que vivemos em um mundo que é dominado pela abundância em vez de escassez? E se as nossas empresas em vez de competir, passassem a colaborar umas com as outras?

Da competição para a Colaboração

Em um mundo de escassez, a concorrência prospera e poderia muito bem levar a uma estrutura de mercado saudável. No entanto, em um mundo de ideais que se caracterizaram pela abundância e doação, uma mentalidade competitiva torna-se irrelevante. Basta pensar nisso: como é que as empresas poderiam competir por ideais comuns? Não há escassez de ideais?

Evolução do Negócio: Consciência

Mas o paradigma do espírito competitivo perdura em nosso pensamento. Mesmo dentro da abundância de ideais comuns. Instituições de caridade auxiliadas por empresas, apesar de fazerem um bom trabalho, o que eles fazem é encher o vazio que é criado pelo governo e mercados livres. 

Uma mudança estrutural terá, assim, que resultar do governo ou a forma como fazemos negócios. A mudança na consciência de negócios onde as empresas irão trabalhar em conjunto com base em ideais compartilhados acontecerá dentro de uma década ou pouco mais. Só leva algum tempo para nós e nossas empresas, desaprender a nossa aprendizagem e substituí-la por algo novo.

Empresas Conscientes do Século 21

As empresas conscientes estão surgindo em todo o mundo. Elas mostram que a rentabilidade anda perfeitamente de mãos dadas com um propósito mais elevado. Estes faróis de esperança constroem o seu negócio baseado em doação, crescimento e conexão. Eles são os únicos que estão mudando a face dos negócios, e o mundo.


Se uma empresa trabalha por um ideal, compreende e respeita os sistemas que a compõem e tem como base exercer sempre o seu melhor, elas não precisam competir. Porque nós queremos sistemas melhores para suprir nossas necessidades. Queremos empresas conscientes focadas em um mundo melhor e mais justo para todos. Empresas que valorizem cada pessoa que integra seu sistema e preze pelo desenvolvimento contínuo da humanidade.


Esse é o movimento natural da vida. Buscar sempre o melhor, transcendendo os velhos modos de fazer as coisas para abraçar algo muito mais sustentável. É assim que construiremos um novo mundo.