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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Superando os traumas de infância


Existe no sistema familiar uma espécie de negação generalizada, onde todos os traumas são suprimidos e dissociados para suprir as expectativas sociais, gerando uma imagem de família "normal", feliz, alegre, mas que esconde e alimenta uma sombra muito destrutiva, que simplesmente não pode ser eliminada sem uma confrontação real com essa parte do sistema.

Todos temos traumas e durante a infância, onde estamos absorvendo 100% de tudo que ocorre no ambiente, somos alvos fáceis para implantação de crenças e programas internos capazes de dificultar muito a nossa vida. Os pais que nunca tiveram a oportunidade de curar suas próprias feridas emocionais, passam toda essa bagagem para os filhos.

Pergunte para os casais porque eles querem ter filhos? Normalmente a resposta é bastante superficial: "porque é assim que a vida é", "porque queremos alguém que cuide de nós na velhice", "porque sim..." Na maioria dos casos ter filhos passa a ser uma tentativa frustrada de colocar um véu na frente dos próprios traumas. 

Em gênesis existe a passagem que diz: "Crescei e multiplicai-vos". O que foi mal interpretado aqui, é que crescer, significa na verdade, transmutar-se, sublimar-se, desenvolver-se, compreender a si mesmo tanto quanto puder, resolver todos os seus tramas e aí sim, multiplicar-se.

Teríamos uma sociedade bem diferente se essa fosse a norma. Os casais teríam filhos com total consciência e responsabilidade, honrando e respeitando a individualidade da criança sem impor seus próprios sistemas de crenças, frustrações e ideais. 

Quantas crianças não se sentem aceitas na família por não conseguirem atingir as expectativas dos pais, quantas sentem abandono, são negligenciadas e sofrem todo tipo de abuso das figuras que deveriam estar protegendo, cuidando e auxiliando no desenvolvimento total desse novo ser. Você já deve ter sentido isso, e essa é uma das piores dores que alguém pode passar. Por isso guardamos essa dor lá no fundo da nossa alma e fingimos que está tudo bem.

Com esse período de limpezas internas pelas quais estamos passando, tudo isso está vindo à tona. Então se você está sentindo toda essa tristeza, raiva, depressão, ansiedade, não se desespere. Você nao está sozinho nessa jornada e a vida simplesmente está solicitando que toda essa bagagem seja processada. Vamos parar um pouco, observar a nós mesmos, curar essas feridas, largar essas bagagens para prosseguir nossa jornada muito mais leves, funcionais e felizes.

Quis escrever sobre esse assunto por estar no meio desse turbilhão de limpezas. Minha infância foi no mínimo desagradável. Não foi uma gravidez programada, a família lutando para sobreviver, e eu um estorvo, algo que veio para complicar ainda mais a situação. Essa era a sensação nítida que tinha. Meus avós que basicamente me criaram. Meus pais trabalhavam o dia todo e eu estava ali para a sessão de descarrego rsrsrsrsrs. Chegavam em casa e o assunto era a filha preguiçosa, burra, que não servia para nada. Em meio a muitas surras, xingamentos, humilhações, descasos e negligência, eu ia juntando todas essas emoções bem lá no fundo do armário. Sentava sozinha pelos cantos pensando porque ninguém me amava e porque não era digna da atenção de ninguém. Tanto que até muito recentemente achava que não tinha nada a oferecer. Pensei em fungir de casa, me suicidar, enfim...só dei graças a Deus quando essa fase da minha vida passou.

Apenas relato isso porque sei que muitas pessoas passaram por coisas parecidas, muitos adolescentes que acompanham o blog vivem essa realidade, e quero dizer que tudo isso são fases e elas passam. É importante compreender que os pais estão também inconscientes, estão lutando com seus próprios monstros no armário. Por isso agora, podemos começar a quebrar esse ciclo, limpar nossos traumas e ressurgir das cinzas.

Os 4 estágios da saúde emocional

Existem 4 estágios para realizar esse processo de cura emocional, e você vai se identificar neles. Estou trabalhando nos meus traumas há alguns anos, e tem situações onde já passei por todos as fases, outras ainda não. Mas é importante compreender um pouco de cada um para facilitar esse processo:

1 - Dissociação: Este é o estágio inicial. Quando ocorre um trauma, existe a tendência de nos dissociarmos da dor e do sofrimento. Em casos extremos ocorre a criação de múltiplas personalidades. Muito médicos, psiquiatras tendem a manter este quadro de dissociação com a prescrição de remédios. Assim você mantém os monstros no armário, mas ao mesmo tempo fica dependente de remédios e estagnado no tempo, não consegue seguir adiante.

2 - Depressão / Sofrimento: É neste estágio que a maioria das pessoas acaba indo procurar um profissional da área para auxiliar na cura de toda dor que está vindo à tona e eles prescrevem remédios para a pessoa voltar para a dissociação. Ocorre quando todas as barreiras vem abaixo e acessamos todas as emoções com que não lidamos no passado. É o momento de se acalmar e perceber que não é o fim do mundo, apenas o fim do seu mundo interior que está sufocando e suprimindo sua real natureza. É importante buscar ajuda neste estágio para encarar e superar toda essa carga emocional, mas sempre cuidando para não cair novamente na dissociação.

3 - Luto: Este estágio precisa ser compreendido e vivido. Fazer auto-terapia, olhar e limpar o sistema, caminhar pela dor, aprender a amar a si mesmo e saber que você não é seus traumas são fatores imperativos para a cura. É hora de enterrar toda a fantasia que foi criada, todos os aspectos de sua personalidade que foram criados apenas para agradar os outros, mas que não condizem com sua essência. É o momento de abandonar todas as imagens da família e dos pais e ver as coisas como elas são. Permitir-se viver totalmente no presente, sem ilusões ou mentiras que façam você sentir uma falsa sensação de bem-estar. Sinta a raiva, mas encontre formas saudáveis de expressá-la.

4 - Iluminação: Neste estágio retornamos à nossa essência, nos conectamos com nosso centro interior, não tendo mais uma mente inconsciente que comanda o show por detrás das cortinas. A mente inconsciente só foi criada para que pudessemos lidar com tantos traumas. Somos uno conosco e conhecedores da nossa luz, poder, identidade. Ficamos mais leves, livres, felizes e realizados. Vivemos a nossa vida, com base em nosso princípios e aprendemos a nos amar e respeitar incondicionalmente. Encontramos uma paz profunda indescritível. Depois da tempestade sempre vem o sol. Permanecer na tempestade não é saudável. Busque a coragem e força dentro de você para fazer essa travessia, porque vale muito a pena.

É muito importante não fugir desses fantasmas porque eles vão nos assobrar cada vez mais. Quanto mais luz entra no planeta, mais as sombras serão descobertas. Perceba quantas pessoas tem adotado enúmeros vícios para fugir dessa realidade. Temos os viciados extremos, alcóolatras, drogados, mas quase todas as pessoas sustentam algum vício que a sociedade acha "normal". Claro, vivendo essa normose coletiva de negação total de nosso ser, parece mesmo normal tomar aquela cervejinha ou vinho todo dia, ficar atrás de um computador por horas jogando, sair toda noite para bares, boates e afins com a finalidade de simplesmente se entreter e esquecer a dor. É ilusão ficar a vida toda correndo atrás do próprio rabo e dizendo que é feliz. Felicidade não requer essa fuga constante da realidade. Desperte, saia dessa normose e liberte-se. A sociedade não é normal, essa é a real ilusão.

Dicas para acelerar este processo

Tenho feito algumas coisas que tem me ajudado muito neste processo. Até mesmo escrever este texto já ajudou muito. Portanto, mãos a obra:

01 - Escreva: faça um diário onde pode expressar tudo aquilo que sente durante o dia. É uma forma de manifestar aquilo que estamos carregando na nossa alma. Deixe isso vazar para o papel. Escreva sua biografia, expresse toda sua dor. Se preferir faça um vlog, blog, qualquer coisa que te permita colocar isso tudo para fora. Vai notar que ao escrever, no começo talvez conseguirá apenas algumas linhas, mas depois tudo vai fluir a ponto de te fazer escrever várias páginas. Enfrente sem medo todos os montros do armário. Eles não podem te fazer mal algum, só precisam ser atendidos e liberados.

02 - Analise seus sonhos: Os sonhos carregam muita informação relacionada aos nossos traumas. Se tem um lugar onde os traumas vão aparecer será nos sonhos, pois entra em ação o seu inconsciente. Escreva aquilo que sonhou e preste atenção na intuição. Só você poderá interpretá-los e cada vez ficará melhor nisso.

03 - Tire um tempo da sua família: Se precisar se afaste da família, pelo tempo que achar necessário. As vezes precisamos nos afastar para ampliar nossa perspectiva. Se ficarmos o tempo todo muito próximos estaremos sempre acessando os pontos de dor, mas sem conseguir compreender e analisar realmente o que está acontecendo. Precisamos deste espaço para compreender quem nós somos enquanto indivíduos e quais são nossos traumas.

04 - Tenha bons amigos: Os amigos são essenciais para nos auxiliar durante este processo. Portanto tenha amigos verdadeiros, positivos, que você sabe que pode confiar. São um porto seguro quando as coisas se tornarem muito difíceis.

05 - Utilize exercícios e ferramentas: Procure por exercícios e ferramentas que possam acelerar essa limpeza. Eu utilizo a técnica de EFT (clique aqui) que você pode fazer sozinho em casa, a TRF (clique aqui) que eu mesma aplico e você pode agendar uma sessão comigo, e o exercício de processamento do medo (clique aqui) que você pode utilizar para processar não só o medo, mas outras emoções que esteja surgindo durante o processo. 

Agora você já tem algumas ferramentas para dar início a este processo de limpeza e retornar a sua essência da forma mais tranquila possível. Mesmo que muitas vezes pareça muito difícil, nunca esqueça que você é uma parte funcamental do universo que carrega ao mesmo tempo todo universo dentro de si. Todo poder da criação, toda coragem, toda confiança, toda luz está a sua disposição e você não está sozinho. 

Gostaria que você comentasse esse artigo conforme for tendo resultados com os exercícios sugeridos e outros que queira compartilhar. Se quiser também fica este canal aberto para que você possa expressar a sua dor e seus traumas. Quero que todos esses Deuses escondidos atrás de toda essa bagagem, despertem lindamente e compartilhem toda sua luz! Que assim seja!

Scheila Grade


14 comentários:

  1. Olá Sheila, ótimo post... todos nós carregamos grandes monstros escondidos no armário... mesmo trazendo esses monstros pro consciente e estando alerta dos traumas causados por eles, mesmo assim não é possivel eliminar esses traumas... vou dar um exemplo... imagine uma criança que na escola tenha urinado nas calças e por isso foi motivo de rizadas pelos colegas, era apontado pelas costas, riam quando vc não estava olhando, vc até tinha vontade de não ir mais pra escola, mas por vergonha de contar pros pais tinha que encarar essa situação... no ano seguinte vc disconfiava de tudo, acabava se isolando dos outros, tinha vergonha de se apresentar na frente dos outros mas era obrigado e o resultado disso é uma avalanche de traumas... até chegar ao ponto de começar a se manifestar no corpo físico...

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    1. Todo e qualquer trauma pode ser processado e eliminado. A situação que gerou toda emoção que não pode ser expressa nem compreendida na época, pode sempre ser liberada. Caso contrário a vida seria simplesmente burra, ela sequer conseguiria manter-se no universo. Mas a vida é inteligente e ela sempre tende ao equilíbrio, a compreensão, a restauração. Eu tinha o pavor de falar em público, exatamente porque passei verginha na escola, esquecia os textos no teatrinho, caí no chão na frente de todos e até terminar a faculdade eu ficava vermelha como um pimentão e mal conseguia falar. Então, depois de alguns cursos de auto desenvolvimento percebi que isso era passado, e no presente toda configuração da minha vida já era diferente. A situação de trauma foi perdendo poder. Quanto mais eu me mantinha no presente e entendia o trauma, mais ele se afastava. Hoje eu faço palestras e posso falar em público tranquilamente. Encontre a ferramenta, exercício ou curso adequado que tudo pode ser curado. Grande abraço =)

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  2. Sabe um dos desafios da minha vida é superar os meus traumas, aos poucos tenho lembrado de alguns, e tudo acontece como se fosse a primeira vez! Não me recordo da minha infância ou adolescência, e o pouco que tenho lembrado são flash rápidos, sofri abuso sexual ( por pessoas diferentes em momentos distintos, sendo uma dessas pessoas da familia), abuso moral, repreenção (apanhava muito na infância), bullyng, vi um familiar na familia suicidar-se e etc. Sinceramente, as vezes me sinto perdida ... mas ao ler a matéria me identifiquei ... essas lembranças são como fantasmas na minha vida!

    Todos os dias peço por um caminho que eu possa seguir, para que eu tenha um pouco de paz. Peço por ajuda!

    Ps::.. nao costumo escrever normalmente, e principalmente sobre esse assunto.

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    1. Olá! Que bom que tenha expressado aqui esses traumas. Já é uma forma de estar resolvendo essas questões. Sinto muito pelo que passou e por toda dor que tenha sentido. Lembre-se que as situações não te definem. Elas apenas criam muros para esconder nosso potencial e imagino que o seu seja enorme. Então nunca desista de você. Não dê o seu poder para ninguém nem nada. Tenha força e coragem para superar esses traumas e retorne à sua essência. Utilize todas as ferramentas que considerar importantes e siga em frente! Você não está sozinha nessa jornada! Grande abraço =)

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  3. Oi Sheila,tenho um amigo que sofreu abuso sexual na infancia e gostaria de ajudalo pois pra um garoto não é nada facil,gostaria que me indicar-se um livro para presenteá-lo.Gostaria que ele superasse esse trauma.

    bjos

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    1. Olá, td bem? Realmente essas coisas são muito doloridas, é necessário uma ampliação da consciência e a ajuda de amigos para que esses nós possam ser desfeitos. Muito bacana que você está ajudando dessa forma. Um livro que recomendo é Traumas de Infancia da autora Ursula Markham - Um trauma de infância pode ter sido causado pela ação deliberada de uma pessoa ou pode ter ocorrido acidentalmente. A autora mostra como identificar esse trauma e como lidar com ele por meio de exercícios e estudos de caso. O número de pessoas que sofreu alguma situação traumática na infância é imenso e a leitura deste livro poderá ajudá-las a superar e a melhorar sua qualidade de vida.

      Outro livro que trata não só desses traumas mas de qualquer desequilíbrio ou doença é o livro da Louise Hay - Você pode curar sua vida. Tem vários exercícios e afirmações que ajudam bastante.

      Grande abraço =)

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  4. Mto obrigado mesmo Sheila..

    bjos =)

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  5. Obrigada Scheila, eu já escrevia bastante, mas era só o que eu queria ou coisas do tipo como frustrações, ou coisas materiais q não podia ou nunca conseguia...etc...
    Mas vou tentar escrever sobre minha infância, sobre o q ainda existe guardado dentro de mim. o fato é que hj eu pareço ser feliz, mas muito me incomoda, pq antes eu parecia ser frustrada por não ter conseguido isso ou aquilo e o maior de meus sonhos, ou pelo menos o 1º q sempre sonhei antes de ser mãe se realiza e hoje encontro-me triste, dura, fechada, e ainda mais rude com meus filhos que nada tem á ver com td q acontece dentro de mim.
    Adoraria poder conversar mais: renejeara (em quase td: facebook, twitter, skype, msn)

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    1. Oi querida, tudo é um processo de desconstrução...vamos removendo aos poucos todas as crenças, críticas, julgamentos, programas que nos impedem de acessar noss própria luz.

      A boa notícia é que estamos nos tornando cada vez mais conscientes das coisas que não nos servem mais, facilitando o processo de limpeaza e renovação.

      Na vida a matemática é simples: toda ação gera um resultado...se agimos de uma forma automática, a partir daquilo que aprendemos no passado e verificamos que o resultado dessa ação foi negativo (brigas, desentendimentos...) então nos tornamos conscientes dessas ações e passamos a mudar algumas coisas, e assim obtemos outro resultado.

      Procure sempre estar presente no agora, onde não existe tempo, espaço, obrigações....apenas nesse momento onde você existe como uma criação divina. Nesse momento de total presença você encontra a inteligência divina em você, e ela poderá te guiar sempre.

      Grande beijo!

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  6. Oi Scheila,
    Maravilhoso artigo, como tantos aqui do seu blog... Realmente, só encarando os traumas para poder superá-los, sorte nossa que temos esses meios excelentes de apoio nessa tarefa, como a TRF e outras técnicas e exercícios. Fiz uma sessão de TRF contigo uma vez e também faço uso de outros exercícios, já percebi mudanças e grande crescimento pessoal. Obrigado por compartilhar informações tão úteis e iluminadoras no seu blog. Abraço.

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  7. Li seu post porque hj ouvi uma frase q me fez pensar: "quando te perguntam se você está feliz, e no fundo a resposta é não, você tem algo a mudar". Olha, ano passado, foi um ano muito difícil, eu estava num estágio quase depressão sem perceber, e não sabia porque; sempre me perguntando o porque de tudo aquilo, e agora percebi que tudo, minha baixo auto-estima, minha insegurança e outras coisas, se devem a traumas de infância. Eu lembro que quando eu era pequena, eu tinha apenas uma "amiga", na verdade, nós ficávamos juntas pq não tinhamos com quem ficar, era só eu e ela, e aquilo não, nao era uma amizade, era uma competição em que uma queria ser melhor que a outra, resultado: nada de amigos. Meu único amigo simplesmente parou de falar comigo depois que paramos de estudar juntos, por vergonha ou seja lá o que for, ele era muito especial pra mim. Eu sofria bullying, nada de muito sério, é só pq eu nao era arrumadinha e bonitinha como as outras, e isso foi oq mais mexeu com a minha auto estima, até hoje, nao me sinto confortável perto de certos meninos por medo de eles me acharem feia, estranha, idiota ou sei la oq. Bom, eu quero sair dessa, não dá pra viver assim,eu melhorei muito desde o ano passado, estou mais animada para fazer as coisas, tenho uma familia que me ama, só preciso de um pouco mais de atenção, eu acho..

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  8. Olá, dores cronicas e problemas pscologicos, estão relacionados a traumas na infancia?

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  9. Oi li seu post e me identifiquei muito,tenho uma vida interna e outra externa,
    Tive uma familia complicada,nem sempre fui assim,uma familia que apesar de ter uma boa posição na sociedade em uma cidade pequena,era alvo de muita atenção.um pai que bebia e se descontrolava dizendo que nenhum filho era seu,uma mãe descontrolada que respondia a altura em alto som de quebra quebra palavroes pesados agressoes fisicas e verbais,os irmãos mais velhos fazendo o mesmo,eu fui ficando introvertida envergonhada,ja nao falava ,me sentia um lixo comecei a engordar para piorar tudo e assim foi ate ingressar em uma universsidade sempre me boicotando quando ia deslanchando em alguma coisa eu mesma fazia questão de bloquear me formei de maneira mediocre,quando começava um curso novo eu parecia inteligente lider ja na segunda semana era descartada.vc ja viu em um grupo de 12 o professor pedir para fazer 6 grupois de 2 e vc sobrar,nem a matematica pode entender isso.

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  10. Olá, muito bom o seu texto, mas pergunto, como limpar a dor da morte e da velhice, se bem que tenho outros medos, crenças, e traumas, não que tivesse sido mal tratado na infância, mas pelo contrário, fui muito mimado e protegido, estou limpando o medo de estar sozinho, uma vez que vivi com a minha mãe até aos 41 anos, estou há dois meses a viver só com o meu filho, e estou numa depressão há um ano, quando cai em mim que não podia viver assim, quero tomar o controle da vida mas tenho medo. Obrigado e felicidades para o blogue.

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